Em meio a uma situação financeira desafiadora, a Epic Games decidiu cortar 870 empregos, afetando mais de 16% de sua força de trabalho total.
Em comunicado oficial, o CEO da Epic Games, Tim Sweeney, falou sobre a situação financeira da empresa e reconheceu a necessidade de reduzir os gastos. Apesar das medidas de corte de custos e congelamento de contratações anunciadas anteriormente, Sweeney explicou que as demissões eram necessárias para estabilizar a empresa. É importante ressaltar que grande parte das demissões afetou equipes que não fazem parte do núcleo de desenvolvimento.
“Eu estava otimista de que poderíamos passar por essa transição sem demissões, mas agora vejo que isso não era realístico”, disse Tim Sweeney.
Desinvestindo em outros negócios
Além dos cortes de empregos, a Epic Games planeja vender a Bandcamp, uma empresa de distribuição de áudio online adquirida no ano passado, para a Songtradr. A empresa também pretende separar a SuperAwesome, dedicada à criação de experiências online seguras para crianças, tornando-a uma entidade independente sob a marca SuperAwesome, liderada pela atual CEO, Kate O’Loughlin.
Além disso, devido às dificuldades econômicas atuais e às flutuações cambiais, a Epic Games está aumentando o preço das Fortnite V-Bucks nos Estados Unidos e em outros países. A mudança terá um aumento médio de 12% a 15%, dependendo do país, e entrará em vigor em 27 de outubro.
Não é a única empresa enfrentando problemas
Embora a decisão da Epic Games de demitir funcionários após ter dado garantias anteriores seja preocupante, ela não é a única empresa de jogos enfrentando dificuldades financeiras. Grandes players, como o Grupo Embracer, cancelaram projetos, fecharam estúdios e consideraram a venda de ativos após o colapso de um acordo de investimento substancial. Além disso, até a Activision Blizzard teve que realizar demissões em diversas divisões, incluindo os departamentos de Hearthstone e Esports.