A HTC continua a fabricar telefones, com a estratégia de lançar um ou dois modelos de smartphones de gama média por ano. Esses dispositivos funcionarão com processadores Snapdragon 7 da Qualcomm, visando atender às necessidades da base de clientes da empresa. A marca priorizará a comunicação em seus futuros lançamentos.
A nova série HTC U23 já está equipada com o Snapdragon 7, no entanto, os telefones foram inicialmente lançados apenas em Taiwan, seu mercado doméstico, e seleto países da Europa e América do Norte.
O U23 e U23 Pro oferecem uma tela OLED full HD+ 120 Hz de 6,7 polegadas, câmera selfie de 32 MP e configuração de câmera tripla na parte traseira, com sensores de 64 MP, 8 MP e 2 MP. Os telefones estão disponíveis em diferentes variantes de RAM e armazenamento, acompanhados por uma bateria de 4600 mAh, que é uma capacidade considerável em comparação com os modelos anteriores da HTC, como o HTC U12 Plus.
Teasers da empresa sugiram que os telefones poderão funcionar com o Viverse, o metaverso aberto e seguro da HTC, e terão classificação IP67 para resistência à poeira e água.
Por que a HTC interrompeu a produção global de telefones?
A HTC não fez uma declaração pública sobre o motivo da redução na produção de telefones. No entanto, a colaboração com o Google em 2017, que resultou na aquisição de parte da HTC pelo Google, é considerada um dos motivos. Como parte do acordo, o Google pagou US$ 1,1 bilhão para adquirir parte da equipe da HTC e obteve licenças de propriedade intelectual da empresa.
Diante da redução na força de trabalho e da perda de receitas e participação de mercado, a HTC optou por focar em tecnologia de Realidade Virtual (VR).
A HTC fará um grande retorno ao mercado global de telefonia?
Embora a HTC esteja se concentrando em nichos com telefones de médio porte, seu retorno ao mercado global de telefonia não será simples. Outras marcas estabelecidas como LG e Sony enfrentaram desafios semelhantes e eventualmente saíram do mercado de telefonia. A HTC ainda busca fortalecer seu reconhecimento de marca e confiança dos investidores para uma possível expansão global.