O Facebook da Meta está no centro das atenções novamente depois de como lidou com os dados dos cidadãos da UE, resultando em uma multa bastante alta. Essa questão fez com que a UE multasse a Meta em US$ 1,3 bilhão sobre os dados do Facebook, que é o valor mais alto que a empresa teve que pagar. Essa multa não será dada a nenhuma empresa sem ampla evidência e prova de que a empresa quebrou algumas leis.
Fontes desta informação dizem que a multa veio depois que “uma longa investigação” considerou a Meta culpada de violar uma regra de privacidade. Em relação aos dados do usuário, a UE exige que grandes empresas de tecnologia operem todos os dados dos cidadãos da UE na região. Mas uma série de investigações aponta que o Facebook tem movido os dados do usuário para fora da região da UE, violando assim a política de dados do usuário.
Para fazer cumprir a sua lei de privacidade e punir os infratores, a UE está agora a impor uma Multa de US$ 1,3 bilhão na Meta. Mas por que essas leis rígidas e existe alguma ameaça se os dados dos cidadãos da UE chegarem a outras regiões? Neste artigo, analisaremos esse problema e o motivo pelo qual a UE exige essas rígidas regulamentações de dados.
A razão por trás da multa da UE nas transferências de dados do Facebook da Meta
Em uma tentativa de proteger os dados de seus cidadãos, a UE criou as principais regras de privacidade digital do bloco. Esta regra exige que os dados dos cidadãos da UE sejam tratados em servidores localizados na UE. Com essa regra em vigor, empresas que operam na UE com acesso aos dados do usuário não pode transferir esses dados para outras regiões.
Para essas empresas, mover os dados do usuário em uma ampla variedade de servidores é bastante fácil. Porém, essa ação é arriscada, pois expõe os dados do usuário a regiões com pouca ou nenhuma regulamentação de dados do usuário. Nessas regiões, os dados do usuário podem não estar seguros, levando a ameaças de vários ataques cibernéticos.
Nos últimos anos, a UE reforçou seus regulamentos de proteção de dados para seus cidadãos. Esses regulamentos visam proteger seus usuários de qualquer elemento que vise adulterar seus dados armazenados em grandes empresas de tecnologia. Mas por algum motivo, Facebookapesar de estar ciente das principais regras de privacidade digital do bloco, transferiu dados de servidores da UE para servidores dos EUA.
Os regulamentos de proteção de dados nos EUA não são tão rígidos quanto na UE, deixando algumas brechas. As ações da Meta colocam os dados dos cidadãos da UE em risco de cair em mãos erradas. Mas, apesar do EU-US Privacy Shield já existente, mover dados da UE para os EUA não é aconselhável.
O tribunal responsável por este caso decidiu que o EU-US Privacy Shield é inválido. Por enquanto, a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda exige que o Facebook da Meta fique livre de qualquer transferência de dados pelos próximos cinco meses. Nesse período, a UE e os EUA podem trabalhar na proteção dos dados transferidos entre as duas regiões.