Não é nenhum segredo que o esforço do governo dos EUA para reduzir a dependência de Taiwan para semicondutores, em meio à ameaça do governo chinês, levou ao estabelecimento de uma nova fábrica da TSMC em Phoenix, Arizona. No entanto, a empresa está enfrentando uma grande escassez de mão de obra qualificada, o que levou a um atraso na fabricação de chips de 4nm até 2025.
Essa decisão ocorre depois que a TSMC anunciou inicialmente planos para iniciar a produção em 2024, após a assinatura do presidente Biden do CHIPS and Science Act, que forneceria à empresa substanciais US $ 15 bilhões em créditos fiscais.
No entanto, durante uma recente teleconferência de resultados, o presidente da TSMC, Mark Liu, revelou que eles estão enfrentando uma escassez de trabalhadores qualificados com o conhecimento especializado necessário para a instalação de equipamentos em uma instalação de semicondutores no Arizona. Como resultado, a TSMC planeja importar temporariamente técnicos de Taiwan para treinar trabalhadores locais e também estabeleceu uma força-tarefa de trabalhadores experientes para auxiliar no processo.
Além disso, o recente aumento na demanda por chips de alto desempenho em aplicações de IA destacou ainda mais a necessidade de novas unidades de fabricação nos Estados Unidos. No entanto, o CEO Che Chia Wei expressou confiança de que a situação melhorará até o final do próximo ano.
A resposta do governo dos EUA
Apesar desse atraso suscitar preocupações sobre os planos dos Estados Unidos de alcançar a autossuficiência em semicondutores, o governo continua otimista sobre como lidar com o déficit de mão de obra. No entanto, o atraso pode apresentar desafios para empresas que já haviam feito pedidos de chips da fábrica de Phoenix, incluindo a Apple, que pretendia incorporar chips de 4nm e 3nm produzidos na instalação em futuros iPhones e Macs.
Além disso, para colocar o processo de fabricação de volta nos trilhos, a TSMC está colaborando ainda mais com o governo para maximizar os subsídios e créditos fiscais disponíveis sob a Lei CHIPS, que cobriria os primeiros cinco anos de aumento dos prêmios associados à fabricação de semicondutores nos Estados Unidos.