Não é nenhuma surpresa que o Google esteja trabalhando para integrar a conectividade via satélite ao Android 14. Agora, de acordo com um novo relatório do vazador Neil Rahmouni em Xo Google está em negociações com a Garmin para trabalhar no recurso SOS de emergência e lançar o serviço em mais de 150 países.
De acordo com as descobertas de Rahmouni, a codificação das Mensagens do Google continha uma referência a “Garmin Response”, o que sugere que esta colaboração poderia potencialmente conceder aos utilizadores acesso ao centro de coordenação de resposta SOS de emergência 24 horas por dia, 7 dias por semana da Garmin. Isto não só libertaria a Google da tarefa de desenvolver um sistema semelhante, mas também poderia alargar o alcance do serviço a uma multiplicidade de países onde a utilização de telefones por satélite é estritamente proibida ou fortemente restringida. Além disso, este esforço colaborativo poderia permitir o rastreamento contínuo dos dispositivos e atualizações de texto em tempo real para os usuários até que a assistência necessária chegue.
A visão do Google sobre SOS de emergência
Ao contrário da implementação da Apple, que limita o envio de mensagens de texto predefinidas aos usuários, o Google pretende se diferenciar com um recurso SOS de emergência mais flexível. Os usuários teriam a capacidade de criar mensagens de emergência personalizadas, conforme revelado pelas imagens compartilhadas de Rahmouni mostrando o novo layout do aplicativo Google Mensagens. No entanto, é importante observar que as mensagens de satélite do Android 14 podem estar sujeitas a limitações de caracteres distintas.
Embora o Google planeje introduzir suporte direto à conectividade via satélite com o próximo lançamento do Android 14, a gama de dispositivos Android equipados com esse recurso permanece envolta em mistério. Isso ocorre porque a conectividade via satélite depende de hardware especializado, que falta na maioria dos telefones. No entanto, é importante observar que a série Pixel 7 do Google já possui o hardware necessário, embora necessite de atualizações substanciais de software. Além disso, a questão de saber se o Google irá instituir uma taxa de assinatura para o serviço ou seguir a abordagem da Apple de fornecê-lo gratuitamente por um período limitado permanece sem resposta.