Os vazamentos são uma grande preocupação para o Facebook, especialmente após o depoimento no Senado da denunciante Frances Haugen. O New York Times está relatando que a empresa deseja limitar o acesso a um punhado de funcionários após essas revelações.
A empresa está limitando o acesso a alguns grupos internos, incluindo aqueles que lidam com tópicos “delicados”, como eleições e segurança pública. Ironicamente, as medidas tomadas para reduzir vazamentos vazaram em um relatório. Isso também ilustra a gravidade dos problemas enfrentados pelo rolo compressor da mídia social.
Durante o depoimento de Haugen no Senado, soubemos que muitos dos documentos importantes que ela forneceu ao Congresso e à SEC (Securities and Exchange Commission) dos Estados Unidos eram facilmente acessíveis a um grande número de funcionários da empresa.
Entre os vários documentos, havia memorandos internos e slides detalhando a pesquisa da empresa relacionada à saúde mental de adolescentes. Alguns dos documentos também revelaram como o Facebook lida com desinformação.
“As discussões sobre integridade sensível acontecerão em fóruns fechados e com curadoria no futuro”, disse a empresa em um memorando interno.
A SEC pode começar a investigar o Facebook após o testemunho de Haugen no Senado
o relatório (através da) afirma que os documentos eram facilmente acessíveis aos funcionários da FB devido à cultura de longa data de abertura e transparência da empresa. No entanto, a empresa pode agora estar mudando suas regras até certo ponto. O Facebook está supostamente tornando alguns grupos privados enquanto remove funcionários “cujo trabalho não está relacionado à segurança e proteção”.
O NYT relata que alguns funcionários do Facebook temem que cortar o acesso às equipes possa ter um impacto negativo no longo prazo.
Embora o Facebook tenha rejeitado grande parte das alegações de Haugen, esses desenvolvimentos ilustram o impacto que teve na empresa. A SEC agora está aparentemente investigando as alegações de Haugen. Separadamente, o Facebook deu um passo atrás em alguns de seus empreendimentos em meio a preocupações regulatórias.
A gigante das mídias sociais recentemente expandiu seu feed de notícias “menos político” para 75 países, elevando o número total de países para mais de 80. O recurso foi ao ar pela primeira vez em países como os EUA, Costa Rica, Suécia, Espanha, Irlanda, Canadá, Brasil e Indonésia. O Facebook disse que não vai lançar esse recurso em regiões “com eleições e conflitos”, em uma tentativa de evitar polêmica.